Combinando experiência e recursos
"Ambas as partes obterão benefícios adicionais com essa cooperação, porque em algumas áreas especializadas — e a energia nuclear é uma dessas áreas — cada uma possui suas próprias soluções de nível mais alto. Tanto a Rússia como a China têm suas próprias conquistas e, juntas, é claro, receberemos provavelmente as melhores soluções do mundo", explicou o acadêmico.
"É possível, usando espaçonaves modernas, foguetes transportadores modernos e versões especializadas de usinas nucleares que já foram desenvolvidas, aplicar essa tecnologia para uso na superfície lunar", explicou o doutor Eismont. "Em outras palavras, cientistas russos e chineses não precisarão reinventar a roda, mas podem adaptar instalações nucleares existentes para tarefas ligeiramente diferentes", acrescentou.
"Os chineses demonstraram notável sucesso. Sua exploração da Lua também tem sido realizada com muito êxito com a ajuda de robôs. Se formos instalar um reator nuclear na superfície lunar, a maneira mais segura de fazê-lo é, claro, usando robôs", concluiu o doutor Eismont.