Na semana passada (8), Borisov anunciou que a Rússia iniciou o desenvolvimento do reator nuclear que pretende enviar à Lua entre 2033 e 2035 para a estação de pesquisa conjunta com a China.
"Primeiro vamos desenvolvê-lo, testá-lo na Terra [...] de acordo com o plano, a expansão para a Lua ocorrerá em algum momento depois de 2036", disse o responsável da corporação à imprensa.
Borisov garantiu ainda que a China já ultrapassou os EUA em termos de cooperação com a Rússia no setor espacial.
"Penso que o nível de cooperação com os nossos colegas chineses hoje é mais amplo, desenvolve-se em muitas direções e excede o volume de cooperação com os Estados Unidos", disse Borisov em entrevista ao jornal russo Izvestia.
Em abril, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, destacou que Pequim atribui grande importância à cooperação com Moscou no espaço.
Rússia e China planejam criar a Estação Internacional de Pesquisa Lunar, que será montada em duas etapas entre 2025 e 2035, quando deve ter início sua operação.
A estação incluirá os módulos científico, de energia, de decolagem e pouso, orbital e experimental, bem como o centro de comando, satélite transmissor, estação de telecomunicações e os módulos de verificação e observação de tecnologia.