Operação militar especial russa

Recrutamento forçado pode levar a uma revolta popular na Ucrânia, avalia especialista

Diante da escassez severa de ucranianos dispostos a lutar no conflito com a Rússia, o regime de Kiev tem recorrido ao recrutamento forçado de pessoas que, normalmente, seriam consideradas inadequadas para o serviço militar. Criminosos condenados por crimes considerados não graves, por exemplo, agora são elegíveis para lutar nas linhas de frente.
Sputnik
De acordo com o especialista militar russo e analista político Ivan Konovalov, a medida pode levar cidadãos a se levantarem contra o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e seu regime. Em conversa com a Sputnik, Konovalov ressaltou, no entanto, que os serviços de segurança de Kiev "têm se mostrado bastante competentes em reprimir a oposição política e os dissidentes dentro do país".
Segundo o especialista, as tentativas da Ucrânia de lidar com o déficit de soldados, empregando mais mulheres, representam um risco, porque "as mulheres são muito mais politicamente ativas" do que os homens.
"As mulheres, quando a situação envolve suas famílias e entes queridos, tornam-se as revolucionárias mais desesperadas", observou Konovalov.
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Em relação às alegações de que Zelensky está intensificando os esforços de mobilização a pedido dos Estados Unidos, o analista argumentou que a administração Biden está agindo com cautela.
Segundo ele, a Casa Branca deliberadamente se abstém de fazer tais demandas a Kiev, optando, em vez disso, por usar legisladores russofóbicos como Lindsey Graham para enviar tais mensagens à liderança ucraniana.
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