Panorama internacional

China sanciona 12 empresas militares dos EUA e diz que país ignorou 'posição imparcial na Ucrânia'

Em retaliação às últimas ações do governo Biden, a China sancionou de forma simbólica nesta quarta-feira (22) mais de dez empresas militares e executivos da defesa estadunidense.
Sputnik
As empresas sancionadas incluem subsidiárias da Lockheed Martin, General Dynamics, bem como IronMountain Solutions e Applied Technologies Group, informou o Ministério das Relações Exteriores da China hoje (22), segundo a Bloomberg.
As medidas, que incluem o congelamento de ativos das empresas citadas na China e a proibição de entrada de altos executivos no país, entraram em vigor hoje, acrescentou a pasta.

A ação segue-se à "imposição indiscriminada de sanções unilaterais ilegais pelos EUA a uma série de entidades chinesas com base nos chamados fatores relacionados com a Rússia", afirmou o ministério, acrescentando que Washington "ignorou a sua posição objetiva e imparcial na crise ucraniana e, em vez disso, se envolveu em intimidação unilateral e coerção econômica".

A pasta também declarou que os EUA continuaram a vender armas a Taiwan, o que "viola gravemente" o princípio de Uma Só China e os comunicados conjuntos entre os dois países, e "mina seriamente" a soberania e a integridade territorial chinesa.
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Na semana passada, Washington aumentou tarifas sobre US$ 18 bilhões (R$ 92,4 bilhões) em produtos chineses, incluindo veículos elétricos, baterias, semicondutores, aço, alumínio, minerais essenciais, células solares, guindastes de transporte marítimo e produtos médicos, como parte de um pacote de medidas destinadas a proteger os fabricantes dos EUA de importações baratas.
Anteriormente, sancionou algumas empresas chinesas por seu comércio com Moscou.
"Ironicamente, os Estados Unidos são um país que apregoa a economia aberta e o livre comércio, mas as suas ações vão contra as suas palavras. Também prometem que não pretendem dissociar-se da China e impedir o desenvolvimento da China, mas as suas práticas contam outra história", afirmou a agência estatal chinesa Xinhua, na semana passada, ao comentar a ação da administração Biden.
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