O suspeito, que a mídia ucraniana identificou como Andrei Smyrnov, é acusado de comprar propriedades, terrenos e veículos de luxo com os fundos, cuja origem não foi clara. O ex-funcionário estava no cargo desde 2019 e foi demitido em março.
"Estamos falando de dois carros, Mercedes-Benz e Volkswagen; duas motocicletas, Honda e BMW; três vagas de estacionamento em Kiev; um apartamento em Lvov; e um terreno na Transcarpátia", disse o Departamento Nacional Anticorrupção ucraniano, citado pela Bloomberg.
O órgão também afirmou que o ex-vice-chefe, para ocultar a existência dos bens, transferiu a maior parte para o seu irmão. Smyrnov pode pegar de cinco a dez anos de prisão se for considerado culpado.
Kiev, que já tinha graves problemas de corrupção mesmo antes do começo da operação russa, em 2022, comprometeu-se a reforçar os trabalhos de combate à corrupção para tranquilizar os seus apoiadores ocidentais, enquanto segue no processo de adesão à União Europeia.
Na tentativa de reduzir as ilegalidades, Zelensky demitiu vários funcionários, incluindo o seu ministro da Defesa, no ano passado, devido a escândalos de corrupção no Exército.