A informação foi dita por Pistorius dirante uma visita a Odessa.
A Alemanha é uma das principais vozes na Europa a se aliar com Kiev em seu conflito com a Rússia. O governo alemão, no entanto, tem se mostrado contra intervenções diretas por parte dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A postura do chanceler alemão, Olaf Scholz, tem batido de frente com a das demais potências europeias, como a França e a liderança da OTAN, que buscam uma maior intervenção europeia no conflito.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia envolve diretamente os países da OTAN no conflito e torna seus carregamentos alvos legítimos para as Forças Armadas da Rússia.
Segundo o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN estão "brincando com fogo" ao participarem ativamente do conflito, não só através do fornecimento de armas, mas também da formação de pessoal na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e outros países.
O Kremlin afirmou que encher a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.