"Nós [os estadunideses] nos retiramos de Bagdá em 2011, apenas para retornar três anos depois, quando o Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em diversos países] invadiu o norte do Iraque e tivemos que detê-lo, o que, com a ajuda de iraquianos e curdos, conseguimos. Nós obtivemos vitórias limitadas contra Saddam Hussein em 1991 e Muammar Gaddafi em 2011, somente para atrapalhar o final do jogo. O que restou? Granada, Panamá, Kosovo: microguerras que tiveram baixas mínimas dos EUA e que mal são lembradas hoje em dia", analisou.
"[...] As nações, especialmente as democracias, muitas vezes têm dúvidas sobre os meios que usam para vencer guerras existenciais. Mas elas também tendem a canonizar líderes que, diante da terrível escolha de males que toda guerra apresenta, ainda assim escolheram vitórias moralmente comprometidas em vez de derrotas moralmente puras. Hoje, Israel e Ucrânia estão envolvidos no mesmo tipo de guerra."
"Mas a tragédia da recente história de batalhas dos Estados Unidos é que milhares desses soldados morreram em guerras que não tínhamos vontade de vencer. Eles morreram por nada, porque Biden e outros presidentes decidiram tardiamente que tínhamos prioridades melhores."