Operação militar especial russa

OTAN aproxima guerra mundial com cada semana, diz Orbán

O premiê da Hungria criticou a abordagem ocidental de apoio à Ucrânia, que vê como aproximando as tropas da Rússia da Aliança Atlântica.
Sputnik
As discussões sobre o envio de instrutores militares da OTAN para a Ucrânia e a permissão dada às Forças Armadas ucranianas de forma a usarem armas ocidentais para atacar o território da Rússia estão aproximando rapidamente o Ocidente da guerra, vê o primeiro-ministro da Hungria.
"A cada semana estamos nos aproximando da guerra", disse Viktor Orbán em declarações à Rádio Kossuth húngara.
O alto responsável húngaro chamou de absurdo o desejo da OTAN de arrastar toda a Europa para uma guerra contra a Rússia e lembrou que a aliança é defensiva, não militar. Ele referiu a missão de coordenação da aliança na Ucrânia supostamente para resolver o conflito.
Panorama internacional
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"A OTAN […] não foi criada para organizar missões como a da Ucrânia, por meio da qual a OTAN se envolve em um conflito armado fora de seu território e, assim, criamos a ameaça de uma guerra mundial. Isso é um absurdo [...] o mesmo que um bombeiro decidir que um incêndio pode ser apagado com um lança-chamas."
Além disso, o Ocidente precisa entender que quanto mais armas de longo alcance der a Kiev, mais o Exército russo avançará, pois "sem a OTAN, a Ucrânia não poderia bombardear as cidades russas".
"A Rússia declarou que avançará na Ucrânia até que haja um território através do qual os ucranianos não possam chegar […] ao território da Rússia e prejudicar populações e cidades. Ou seja, o avanço dos russos depende das armas com as quais os ucranianos atingem o território russo. Quanto mais armas poderosas forem atingidas, mais longe os russos irão", disse Orbán.
Segundo ele, os países ocidentais "precisam ver" que os ucranianos que disparam contra o território russo "aproximam os russos" dos países da OTAN.
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