Panorama internacional

Líderes do G7 afirmam apoiar 'totalmente' proposta de Biden sobre cessar-fogo na Faixa de Gaza

Os líderes dos países do G7 expressaram nesta segunda-feira (3) seu total apoio à proposta do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Sputnik
Na última sexta-feira (31), Biden disse que Israel havia oferecido ao Hamas uma nova proposta, de três fases e com um roteiro que levaria a uma cessação duradoura das hostilidades na Faixa de Gaza, bem como à libertação de todos os reféns.
Panorama internacional
Coreia do Sul suspenderá acordo militar com Coreia do Norte em meio às tensões bilaterais

"Nós, os líderes do Grupo dos Sete (G7), apoiamos totalmente e apoiaremos o acordo abrangente delineado pelo presidente Biden que levaria a um cessar-fogo imediato em Gaza, à libertação de todos os reféns, a um aumento significativo e sustentado da ajuda humanitária […] e a uma saída duradoura para a crise, com os interesses de segurança de Israel e a segurança civil de Gaza assegurados", disse a presidência italiana do G7 em comunicado.

Os líderes reafirmaram o seu apoio a uma solução de dois Estados para a questão israelo-palestina, afirmou o documento.

"Apelamos ao Hamas para que aceite este acordo, no qual Israel tem prontidão para avançar, e instamos os países com influência sobre o Hamas a ajudarem a garantir que o faça", acrescentaram os líderes.

De acordo com o presidente norte-americano, a primeira fase duraria seis semanas e incluiria um cessar-fogo temporário, a retirada total das forças israelenses de todas as áreas povoadas de Gaza e a libertação de vários reféns de ambos os lados.
A segunda fase, disse Biden, seria o fim permanente de todas as hostilidades do conflito, que poderia incluir a libertação de todos os reféns restantes e a retirada total das forças israelenses de Gaza, se as garantias de segurança de Israel forem atendidas.
Operação militar especial russa
Rússia publica relatório sobre a trágica situação dos direitos humanos na Ucrânia

Netanyahu enfrenta crise interna

Em meio à crescente pressão internacional pelo fim dos bombardeios na Faixa de Gaza, o partido de Benny Gantz, membro do gabinete de guerra e aliado do premiê Benjamin Netanyahu, apresentou na última quinta-feira (30) um pedido para dissolver o Parlamento do país.
Com isso, a sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar Netanyahu do poder.
O premiê enfrenta uma onda de protestos em Israel e questionamentos da população sobre o fracasso nas negociações com o Hamas para o resgate dos reféns mantidos em Gaza.

CIJ determina fim imediato das operações em Rafah

Em recente decisão histórica, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que Israel interrompa a operação em Rafah, libere a entrada de ajuda humanitária no enclave e que o Hamas entregue os reféns.
Ao mesmo tempo, Tel Aviv deve garantir o acesso desimpedido à Faixa de Gaza das missões que investigam alegações de genocídio e a liberação de rotas para entrega de ajuda humanitária.
Após o parecer do tribunal, o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, disse que aqueles que exigem que a guerra pare estão exigindo que o "país decida deixar de existir", e "Israel não concordará com isso".
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar