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Na China, Alckmin e Dilma formalizam R$ 5,7 bilhões do Banco do BRICS para o Rio Grande do Sul

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, formalizaram nesta terça-feira (4), na capital chinesa, Pequim, apoio ao Rio Grande do Sul de US$ 495 milhões (cerca de R$ 2,6 bilhões) para a reconstrução do estado.
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De acordo com a carta-compromisso, os US$ 495 milhões serão destinados à infraestrutura, incluindo investimentos em rodovias, pontes, vias urbanas e outras instalações (US$ 200 milhões), e as demais necessidades do Rio Grande do Sul, canalizadas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), em torno de US$ 295 milhões.
Além dos recursos oriundos diretamente do NBD, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o BRDE disponibilizarão outros US$ 620 milhões, totalizando US$ 1,115 bilhão (R$ 5,75 bilhões) em investimentos.
Esse montante será alocado exclusivamente para o estado que ainda vive as consequências da catástrofe ambiental.
Por meio de nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que a transição verde e o apoio ao G20 também foram temas do encontro entre Alckmin e Rousseff.
Segundo a pasta, o vice-presidente destacou a necessidade de o Brasil fortalecer a indústria brasileira, por meio da diversificação da base produtiva, tarefa para a qual o Banco do BRICS pode contribuir significativamente. Ele afirmou ainda o desejo do governo brasileiro de seguir aprofundando as relações com o banco multilateral, de modo a garantir apoio à agenda brasileira no G20.
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Vice-presidente brasileiro lidera comitiva com empresários na China

Alckmin iniciou neste domingo (2) visitas à Arábia Saudita e China, liderando uma delegação brasileira de ministros e empresários para fortalecer a cooperação em várias áreas e abrir mercados para produtos brasileiros.
O principal destaque da agenda é a sétima reunião, nesta quinta-feira (6), da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), instrumento de negociação entre Brasil e China criado no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2004.
Ainda segundo o ministério capitaneado pelo vice-presidente, a agenda prevê também encontros, seminários e negociações, que abarcam as áreas de indústria, infraestrutura, comércio e investimentos "em um desdobramento das viagens oficiais feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos dois países, em 2023", diz a nota.
Em Pequim, o fórum empresarial organizado por MDIC, ApexBrasil, Itamaraty, Ministério do Comércio da China (MOFCOM, na sigla em inglês) e Conselho Chinês para a Promoção de Investimentos Internacionais (CCIIP, na sigla em inglês) terá a presença de 400 empresários, entre brasileiros e chineses, a fim de debater parcerias e celebrar as cinco décadas de relações bilaterais.
Geraldo Alckmin também tem reunião agendada com o vice-presidente chinês, Han Zheng, que copreside a COSBAN ao lado do vice brasileiro.
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