Panorama internacional

Ao contrário da França, Países Baixos negam interesse em enviar instrutores militares para a Ucrânia

Os Países Baixos não têm a intenção de enviar instrutores militares para a Ucrânia, disse o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, à mídia local nesta terça-feira (11), à margem da Conferência para a Recuperação da Ucrânia 2024 (URC2024, na sigla em inglês), realizada em Berlim.
Sputnik
"É sempre preciso pensar criativamente, e eu aprecio isso em relação aos franceses, mas os Países Baixos não têm a intenção de fazer isso", disse o primeiro-ministro à TV NOS, quando questionado se Amsterdã pretende enviar instrutores militares para a Ucrânia, como o presidente francês Emmanuel Macron planeja fazer.
Macron disse na sexta-feira (7) que Paris planeja finalizar em breve a criação de uma coalizão de países prontos para enviar instrutores militares para a Ucrânia.
No final de maio, os meios de comunicação franceses relataram que Macron estava tentando estabelecer uma coligação europeia para enviar instrutores militares para a Ucrânia.
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Na quinta-feira (6), o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, disse que a França não tinha planos de enviar suas tropas para a Ucrânia e nunca treinou militares ucranianos no território da Ucrânia, acrescentando, no entanto, que a questão do envio de instrutores militares franceses para Kiev não era um tabu.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que quaisquer instrutores militares estrangeiros que treinem tropas ucranianas não terão imunidade e classificou como perigosa a retórica de Paris e Londres sobre a possibilidade de enviar soldados para a Ucrânia.
Apesar da negativa sobre o envio de instrutores militares, o governo dos Países Baixos anunciou também nesta terça-feira um pacote de apoio militar à Ucrânia de 138 milhões de euros (R$ 795,36 milhões).
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