O maior ataque contra Israel desde o início do conflito na Faixa de Gaza foi reivindicado pelo movimento Hezbollah, que atua no Líbano. Conforme comunicado, o lançamento de mísseis e drones contra seis quartéis e centros militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) ocorreu em retaliação ao bombardeio que provocou a morte de três membros do movimento, entre eles um comandante, há dois dias na cidade de Jouaiya.
Além do quartel-geral do comando militar norte de Israel, foram atacadas pelo Hezbollah unidades da divisão de Golan e também da inteligência das FDI. Conforme a agência Xinhua, uma fonte militar libanesa relatou que foram lançados cerca de 150 mísseis e 20 drones em direção ao país.
"Drones e aviões de guerra israelenses na quinta-feira realizaram 16 ataques em oito cidades, vilas e áreas abertas na região de fronteira e na região de Jezzine, no sul do Líbano, resultando em vários incêndios e danos materiais a dezenas de casas", acrescentou a fonte.
Conforme a agência chinesa, "as tensões ao longo da fronteira Líbano-Israel se intensificaram em 8 de outubro de 2023, após uma barragem de foguetes lançada pelo Hezbollah em direção a Israel em solidariedade ao ataque do Hamas a Israel no dia anterior".
O canal de TV Al Jazeera chegou a citar uma fonte oficial do Hezbollah que confirmou que o ataque é o maior já realizado desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em 8 de outubro de 2023, em retaliação ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A guerra na região já provocou a morte de mais de 37 mil palestinos.