A empresa quer entrar no mercado norte-americano com suas aeronaves de defesa, explorando novos produtos e até oportunidades de fusões e aquisições, segundo o CEO, Bosco da Costa Júnior.
"Estamos sendo muito agressivos em diversas frentes dentro dos EUA", disse Costa Júnior segundo o jornal O Globo, acrescentando que a companhia está "tentando ser parceira do governo estadunidense".
Ainda de acordo com o executivo, a fabricante brasileira de aeronaves está "explorando novos produtos e a venda de dois portfólios de segurança de defesa".
Costa Júnior acrescentou que a empresa também quer apresentar o KC-390 para fuzileiros navais e a Força Aérea dos Estados Unidos.
"Já temos uma linha de montagem final do Super Tucano [caça de defesa aérea] nos Estados Unidos, mas acreditamos que o KC-390 poderia desempenhar um papel importante no mercado dos EUA. Estamos lá tentando promover e apresentar o KC-390 para fuzileiros navais e a Força Aérea dos Estados Unidos porque acreditamos que o modelo poderia agregar um valor adicional a essas entidades do governo", afirmou Costa Júnior, citado pela Folha de S.Paulo.
No começo do ano, a companhia assinou um memorando de entendimento com a empresa indiana Mahindra para colaborar nas encomendas da aeronave KC-390 para a Força Aérea da Índia, conforme noticiado.
Na apresentação de resultados do primeiro trimestre deste ano, a companhia brasileira comemorou o voo inaugural do KC-390 pela Força Aérea húngara. Lá, a aeronave ainda tem de passar por uma campanha de testes antes de entrar em serviço, destaca a Folha.
O KC-390, avião de transporte militar mais moderno do mercado, pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação a outros aviões de transporte militar de médio porte, ao mesmo tempo que o modelo voa a 870 quilômetros por hora.
Até o momento, o KC-390 Millennium foi selecionado para a Força Aérea de Brasil, Portugal, Hungria, Países Baixos, Áustria, República Tcheca e, mais recentemente, Coreia do Sul.