Panorama internacional

Hungria promete elevar competitividade durante presidência na UE e fala em aproximação com a Ásia

Com o início da presidência da Hungria na União Europeia a partir do dia 1º de julho, o primeiro-ministro do país, Viktor Orbán, prometeu ter como foco aumentar a competitividade do bloco e também ressaltou a importância de aproximação com a Ásia.
Sputnik

"Com relação à nossa presidência, gostaríamos de apresentar um grande plano já elaborado, que chamamos de Pacto de Competitividade da Europa. O grande problema da Europa neste momento é a queda da competitividade", disse o chefe do governo húngaro em uma coletiva de imprensa em Roma com a premiê italiana Giorgia Meloni.

Orbán destacou que é do interesse dos italianos e dos húngaros que a economia europeia seja bem-sucedida e competitiva. Além disso, ressaltou a importância do bloco em não se isolar dos seus parceiros econômicos.
"Se não fecharmos o pacto europeu de competitividade, perderemos centenas de milhares de empregos na próxima década", advertiu.
O primeiro-ministro húngaro já declarou que a União Europeia se desviou do caminho e ficou atrás dos Estados Unidos e da Ásia nas últimas décadas. Orbán também previu que Reino Unido, Itália e França ficarão fora das dez maiores economias do mundo no final desta década, e que a Alemanha cairá da quarta para a décima posição.
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As divergências de Orbán e Bruxelas que criaram uma rixa entre a Hungria e a União Europeia
O chefe do governo húngaro declarou ainda que a Europa estava frustrada pelo maior avanço da Ásia e que ultimamente cresce o número de países europeus que defendem a cooperação com o continente, e não o distanciamento.
Segundo o líder húngaro, a recessão na Europa favorece os Estados Unidos e o grupo perde ao deixar de importar gás e petróleo provenientes da Rússia em favor dos norte-americanos, cujos produtos são de cinco a dez vezes mais caros.

Sanções anti-Rússia foram catastróficas

Já na Grécia, o ex-ministro da Energia e político da oposição, Panagiotis Lagazanis, chegou a defender no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo que as sanções da UE contra a Rússia "deram o último golpe" na economia grega, no contexto de uma situação econômica terrível causada por medidas duras tomadas pelo Fundo Monetário Internacional e outras organizações desde 2010.
"Estas sanções são catastróficas para a Grécia, porque a Grécia já tinha estado numa grande crise antes, especialmente numa crise econômica", declarou.
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