Panorama internacional

'Nada mudará nos EUA após o caso Assange', avalia editora-chefe da Sputnik

Após a libertação do ativista e jornalista Julian Assange, nada mudará nos Estados Unidos e no mundo em relação ao trabalho da imprensa e à liberdade de expressão, afirmou Margarita Simonyan, editora-chefe do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte. Simonyan qualificou Assange como o melhor jornalista dos tempos atuais.
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"Não, nada mudará. Tudo é um jogo político. Foi necessário para [o presidente dos EUA Joe] Biden em determinado momento para ganhar certos votos. Se não houvesse eleições, ele não teria sido libertado", enfatizou.

Além disso, a diretora do canal RT e editora-chefe da Sputnik convidou o fundador do WikiLeaks a retornar ao canal RT e a escrever um livro sobre todo o processo que viveu.

"Espero que ele retorne à sua vida ativa e […] que retorne à nossa transmissão. Se vocês lembram, antes de tudo isso acontecer, ele apresentou um programa no RT em 2012, um programa maravilhoso, brilhante. Ficaríamos encantados de tê-lo de volta ao ar", observou.

Em 24 de junho, Assange foi libertado da prisão de segurança máxima de Belmarsh, perto de Londres, depois de ter passado lá 1.901 dias (mais de 5 anos), informou a plataforma WikiLeaks na rede social X (antigo Twitter).
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Assange deixa a prisão no Reino Unido após acordo com governo norte-americano (VÍDEO)

"O Tribunal Superior de Londres lhe concedeu liberdade sob fiança e ele foi libertado no aeroporto de Stansted durante a tarde, onde embarcou em um avião e deixou o Reino Unido", detalhou a plataforma onde foram publicados milhares de documentos oficiais dos EUA, razão pela qual o jornalista tem sido perseguido durante anos por Washington.

O WikiLeaks confirmou que a defesa do ativista australiano conseguiu um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que ainda não foi completamente fechado.
Segundo a NBC, o fundador da plataforma planeja se declarar culpado como parte de um acordo com o governo norte-americano que permitiria sua libertação após passar cinco anos na prisão britânica.
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