Operação militar especial russa

É fantasia pensar que a Ucrânia pode regressar às fronteiras pré-2014, diz think tank americano

Dois analistas do Quincy Institute for Responsible Statecraft veem o apoio ocidental a Kiev por mais de dois anos como inútil.
Sputnik
A Ucrânia não será capaz de empurrar a Rússia de volta para as fronteiras que existiam antes de 2014, creem especialistas norte-americanos em um artigo divulgado na quinta-feira (27) pelo think tank Quincy Institute for Responsible Statecraft.
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De acordo com os autores do artigo, Ivana Hughes, a diretora da organização sem fins lucrativos Fundação para a Paz na Era Nuclear (NAPF, na sigla em inglês), e Peter Kuznick, professor de história e diretor do Instituto de Pesquisa Nuclear da Universidade Americana em Washington, EUA, tais esperanças são irrealistas.
"Por mais de dois anos, o Ocidente tem alimentado as esperanças da Ucrânia – com financiamento, aconselhamento militar e armas cada vez mais avançadas – de que pode empurrar a Rússia de volta para suas fronteiras anteriores a 2014. Esse é um resultado irrealista, que palavras de fantasia não conseguirão fazer", disse a publicação.
A Crimeia foi integrada à Rússia em março de 2014, após um referendo realizado depois do golpe de Estado na Ucrânia. Durante o referendo, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% em Sevastopol se expressaram a favor de ela se tornar parte da Rússia. A Ucrânia ainda considera a Crimeia como um território temporariamente ocupado, e muitos países ocidentais apoiam a Ucrânia nessa questão.
Por sua vez, Moscou declarou repetidamente que os moradores da Crimeia votaram a favor da reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU. Como sublinhou o presidente russo Vladimir Putin, a questão da Crimeia está encerrada definitivamente.
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