"Pessoal, dou-lhes minha palavra como Biden. Eu não estaria concorrendo novamente se não acreditasse de todo o coração e alma que posso fazer este trabalho. O ex-presidente [Donald Trump] é uma ameaça genuína para esta nação", disse Biden na noite da sexta-feira (28).
O New York Times publicou um editorial, ontem, dia seguinte ao debate, defendendo que Biden deveria suspender sua campanha presidencial e deixar outro candidato democrata ocupar o seu lugar, após um fraco desempenho no primeiro debate presidencial, contra o ex-presidente Donald Trump.
O próprio Biden e sua equipe admitiram que o presidente dos EUA teve um desempenho difícil no debate em Atlanta, mas garantiram ao público que não encerrariam a candidatura à reeleição.
No Brasil, a performance de Biden também gerou uma repercussão negativa na imprensa. O Globo classificou o desempenho do democrata como "desastroso", enquanto uma colunista da Folha de S. Paulo escreveu ter sido "deprimente ver Biden passivo".
A mídia brasileira também repercutiu que o fortalecimento da candidatura de Trump aumentou a preocupação no Palácio do Planalto com as consequências para o governo Lula, diante de um possível empoderamento da extrema direita no Brasil e do bolsonarismo.
As eleições presidenciais dos EUA estão marcadas para novembro de 2024. Os principais candidatos esperados nas urnas são Biden e Trump, que obtiveram votos de delegados suficientes para serem os presumíveis candidatos dos respectivos partidos Democrata e Republicano. Há um novo debate entre Trump e Biden previsto para o dia 10 de setembro.