Panorama internacional

Deputados finlandeses aprovam acordo de defesa para permitir tropas dos EUA em seu território

Bandeira da Finlândia hasteada a bordo do quebra-gelo finlandês MSV Nordica ao chegar a Nuuk, Groenlândia, 29 de julho de 2017.
O Parlamento da Finlândia aprovou um Acordo de Cooperação em Defesa com os Estados Unidos, concedendo acesso a 15 instalações militares, informou a mídia finlandesa nesta segunda-feira (1º).
Sputnik
De acordo com a emissora Yle, o parlamento finlandês aprovou por unanimidade o Acordo de Cooperação em Defesa (ACD) entre a Finlândia e os Estados Unidos.
Segundo o acordo, a Finlândia fornecerá aos EUA acesso a 15 instalações militares além de permitir o pré-posicionamento de equipamentos e suprimentos de defesa na Finlândia, a entrada e movimentação de aeronaves, navios e veículos dos EUA, e o fornecimento de proteção, segurança e salvaguarda das forças norte-americanas, bem como dos locais e áreas que utilizam.
O acordo não implica a presença permanente dos EUA na Finlândia. O Ministério das Relações Exteriores finlandês insistiu que quaisquer tropas estrangeiras ali destacadas serão estacionadas em uma base rotativa.
A Finlândia aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em 4 de abril de 2023.
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, durante briefing em Moscou, em 22 de novembro de 2023
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O presidente russo Vladimir Putin afirmou em entrevista com Dmitry Kiselev, diretor-geral do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, que a incorporação da Suécia e da Finlândia à OTAN não fazia sentido para os seus interesses nacionais.
Ele acrescentou que a adesão da Finlândia à aliança significaria apenas que a Rússia enviaria mais tropas e sistemas de ataque para perto da fronteira finlandesa.
Nos últimos anos, a Rússia registrou uma atividade sem precedentes da Aliança Atlântica perto das suas fronteiras ocidentais. A OTAN descreve essas manobras como "dissuasão da agressão russa".
Moscou expressou repetidamente preocupação com o desenvolvimento da aliança na Europa. O Kremlin sublinhou que a Rússia não representa nenhuma ameaça para qualquer nação, mas não vai ignorar ações que possam potencialmente pôr em perigo os seus interesses.
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