"A China está começando a tomar um papel muito importante em termos de pesquisa, tecnologia, em domínio das investigações científicas. Se tornou líder em novas tecnologias, por exemplo, recursos energéticos, como placas solares, que é uma coisa que surpreendeu muito os norte-americanos", comentou Ioris.
América para os americanos
"Nos últimos cinco anos, a concentração de renda aumentou significativamente nos países, uma aberração em várias áreas, comparado com outros países […] em termos da escolaridade, em termos do custo médio de acesso à saúde e à educação, só que isso não tem levado à possibilidade de debate mais construtivo, de soluções mais plausíveis, porque o que faz impacto político é a polarização política profunda que existe aqui hoje", disse ele, que reside no país.
Guerra por procuração: método falido?
"Sanções econômicas contra a Rússia não surtiram o efeito que os Estados Unidos e seus aliados pretendiam. O Brasil não impôs nenhum tipo de sanção à Rússia. O comércio da Rússia, em grande parte, se dá com a China e se dá nas moedas locais, no yuan, o renminbi, e no rubro. Então as sanções já não têm o mesmo alcance que tiveram em outros momentos", comentou o professor da UnB.