De cordo com o presidente turco, seu país busca "desenvolver ainda mais nossas relações com a Rússia e a China dentro da Organização para Cooperação de Xangai. Acreditamos que eles devem nos aceitar não apenas como um parceiro de diálogo, mas como um membro como os outros", afirmou Erdogan, citado pela Bloomberg.
A Turquia está ligada à OCX desde 2013 por meio de um acordo de parceria. A filiação plena ao grupo daria a Erdogan mais influência contra o Ocidente, analisa a mídia.
Sua iniciativa de se juntar à OCX ocorreu após conversas com o presidente chinês Xi Jinping e o presidente russo Vladimir Putin, antes de uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à margem da cúpula de líderes da OTAN em Washington, que acontece na próxima semana.
Recentemente, Ancara entrou em contato com o BRICS, sinalizando sua crescente frustração com a falta de progresso em suas negociações para se juntar à União Europeia.
Erdogan, que expressou interesse em que a Turquia se tornasse o primeiro membro da OTAN a se juntar à OCX em 2022, está tentando equilibrar a construção de novas parcerias econômicas com o Oriente enquanto fortalece os laços de defesa, segurança, comércio e energia com Ocidente, escreve a Bloomberg.