Panorama internacional

Partido de Le Pen deve se juntar ao novo bloco europeu apoiado por Orbán, diz mídia

O Reagrupamento Nacional (RN) de Marine Le Pen, da França, deve se juntar à nova aliança de direita que cresce no Parlamento Europeu liderada pelo primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, disse o porta-voz do governo da Hungria nesta segunda-feira (8).
Sputnik
De acordo com a Reuters, o novo grupo político liderado pelo Fidesz de Orbán, apelidado de Patriotas pela Europa, deve fazer um pronunciamento oficial em Bruxelas na tarde desta segunda-feira, para anunciar seu novo grupo constituído por 12 nacionalidades e 84 parlamentares, sugerindo, inclusive, que a presidência seja francesa "se todos concordarem", disse o eurodeputado Jean-Paul Garraud, do RN, à mídia.
Os Patriotas pela Europa vão formar um novo grupo no Parlamento Europeu como o terceiro maior bloco que desafia o Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, que apoia Ursula von der Leyen para um segundo mandato como presidente da Comissão Europeia.
Na última eleição parlamentar na França, o RN de Le Pen sofreu um golpe em suas ambições ao terminar em terceiro lugar na corrida para a Assembleia Nacional Francesa, no domingo (7), graças à articulação Republicana entre o Juntos, de Emmanuel Macron, e a Nova Frente Popular.
Em paralelo ao que ocorre na França, diversos partidos de direita na Europa, como o Partido da Liberdade (FPO) da Áustria, o Fidesz húngaro e o partido populista tcheco ANO, liderado por Andrej Babis, já tinham concordado em unir forças, motivados pelo argumento da "luta contra a imigração ilegal", para tentar transferir mais poderes de Bruxelas de volta aos Estados-membros.
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Atualmente os partidos de direita na Europa se dividem entre a liderança de Orbán com os Patriotas pela Europa, e da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, com os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR, na sigla em inglês).
Ainda segundo a apuração, o partido de Orbán está pressionando para reforçar a sua presença a nível europeu depois do partido da oposição húngara, Tisza, ter afirmado que aderiu ao PPE de von der Leyen no mês de junho.
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