Panorama internacional

Mídia: Kiev busca pressionar EUA para suspender limitações a ataques em território russo

Kiev busca intensificar a pressão sobre os Estados Unidos para conseguir o levantamento das limitações aos ataques contra o território russo com armas americanas, informou o jornal Politico, citando o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrei Yermak.
Sputnik

"A Ucrânia planeja aumentar a pressão sobre a administração Biden durante a Cúpula da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] desta semana para suspender todas as restrições ao uso de armas fornecidas pelos EUA em território russo", diz um trecho da reportagem.

Yermak especificou ao jornal que as autoridades ucranianas querem que Washington permita que Kiev use os sistemas de mísseis táticos ATACMS para atacar alvos na Rússia. Ele acrescentou ainda que a entrega de um pacote de ajuda, aprovado pelo Congresso dos EUA em abril, "continua atrasada".
A OTAN realiza uma cúpula em Washington, que teve início nesta terça-feira (9) e vai até quinta-feira (11), na qual vários países do Indo-Pacífico foram convidados a participar.
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Mais cedo, países-membros da OTAN se comprometeram a anunciar um plano para fortalecer a capacidade de defesa da Ucrânia. O compromisso foi firmado durante a cúpula da aliança em Washington e anunciado pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Diante da cúpula, a Rússia voltou a advertir que o fornecimento de armas à Ucrânia interfere na resolução dos confrontos entre as partes e envolve diretamente os países da aliança no conflito.
Os EUA e a OTAN, segundo o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não só por meio do fornecimento de armas, como também da formação de pessoal no território do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países.
A Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional que o avanço da OTAN representa para o Leste Europeu.
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