"A UE e a OTAN estão inundando a Ucrânia com armas, sem se preocuparem com o fato das Forças Armadas da Ucrânia as utilizarem contra infraestruturas e civis, incluindo mulheres e crianças da Federação da Rússia", sublinhou Gavrilov.
Ele observou que as ações dos países ocidentais, que fazem parte da OSCE, contradizem os seus próprios princípios "de controle escrupuloso das exportações de armas e comportamento responsável ao considerar a possibilidade de transferi-las para zonas de conflito".
A Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos contra a segurança nacional representado pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para leste.
A OTAN já foi repetidamente alertada pela Rússia por estar "brincando com o fogo" ao enviar armas para a Ucrânia, e que os meios de transporte estrangeiros com material de guerra seriam um "alvo legítimo" para os militares russos assim que atravessassem a fronteira.