"O establishment democrata (...) tem convencido a sociedade americana durante o último ano e meio, pelo menos, de que o regresso de Donald Trump ao poder significaria o fim da democracia americana e a transformação dos Estados Unidos em uma ditadura fascista, sendo Trump a principal ameaça aos EUA de modo geral", explica Suslov.
O especialista acredita que o fracasso do Serviço Secreto em proteger o candidato republicano se deve à hostilidade do establishment americano para com Trump, cujas possibilidades eleitorais continuam a aumentar. Ele não descarta que a negligência dos serviços especiais face à ameaça tenha sido deliberada.
"O Estado profundo, a comunidade de inteligência e os serviços especiais dos EUA, é claro, não estão interessados na vitória presidencial de Trump. Consideram uma segunda administração Trump uma ameaça para si próprios", sublinha.
Não obstante, as chances de vitória do candidato do Partido Republicano continuam a aumentar, acredita o especialista. Isto se deve à fragmentação do partido adversário e às "lutas internas" entre os democratas. "Biden está definitivamente perdendo", conclui Suslov.
No sábado (13), Donald Trump foi atacado durante um evento de campanha na Pensilvânia. Após o ocorrido, o ex-presidente relatou que levou um tiro na orelha e que perdeu muito sangue.
O autor do ataque, que supostamente disparou do telhado de um edifício situado a mais de 100 metros de distância, segundo alguns meios de comunicação, foi morto por agentes do Serviço Secreto.