"O exército de ocupação israelense realizou dois massacres horríveis, o primeiro na escola Al-Razi, de propriedade da UNRWA [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo], em Nuseirat, matando 23 pessoas e ferindo 73, e o segundo no bairro de Al-Attar, em Khan Yunis, matando 17 e ferindo 26", disse a assessoria do órgão.
No Líbano, três crianças sírias foram mortas em um ataque aéreo israelense em terras agrícolas, de acordo com a mídia libanesa. O ataque ocorreu na vila de Umm al-Tut, perto da fronteira com Israel, informou a agência de notícias NNA do Líbano.
A situação na fronteira israelo-libanesa piorou após o início da operação militar de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023. O exército israelense e os combatentes do Hezbollah atiram nas posições uns dos outros quase diariamente em áreas ao longo da fronteira.
O exército israelense disse em junho que havia aprovado planos para uma ofensiva contra o Líbano, enquanto o ministro das Relações Exteriores israelense Israel Katz afirmou que Israel poderia lançar uma guerra de fato contra o país vizinho. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, declarou que o grupo invadiria o norte de Israel se o confronto se intensificasse.
No sábado (13) um ataque aéreo israelense matou pelo menos 90 palestinos e deixou cerca de 300 feridos em Khan Yunis, na Faixa de Gaza. O bombardeio aconteceu em uma zona designada como humanitária. O ataque teve como alvo o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif.