"Acabamos de concluir uma reunião importante sobre tributação internacional, e foi, ao final, aplaudida a declaração, que vai ser divulgada amanhã [26] e que contempla vários itens, […] [entre eles], especialmente, […] a proposta brasileira de começar a pensar a tributação internacional, não apenas do ponto de vista das empresas, mas também do ponto de vista dos indivíduos chamados super-ricos", disse Haddad em coletiva de imprensa depois do evento.
"Buscar justiça é muito importante na política. Então o fato de os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado", completou ele.
"Para a maioria dos países faz sentido abordar a tributação progressiva, mas a política tributária é muito difícil de coordenar globalmente, e não vemos a necessidade, nem achamos desejável, tentar negociar um acordo global sobre isso; todos os países deveriam garantir que seus sistemas tributários sejam justos e progressivos", declarou Yellen.