"Podemos confirmar que houve um ataque que caiu fora da base, sem danos ou feridos", disse um oficial à Sputnik. Ainda não foram informados quais equipamentos foram usados para realizar o ataque ou quantas munições foram lançadas, acrescentou a fonte.
No início deste mês, dois drones atacaram a base de Ain al-Asad, também sem vítimas ou danos, segundo o Pentágono.
A base foi anteriormente alvo do Irã, em retaliação pela morte do general militar Qasem Soleimani em 2020, sob o governo do ex-presidente Donald Trump.
Forças dos EUA e aliadas no Iraque e na Síria têm sido alvo de vários ataques desde outubro de 2023, após o ataque do grupo palestino Hamas em Israel no dia 7 de outubro e o subsequente conflito na Faixa de Gaza. O apoio dos EUA a Tel Aviv inflamou a opinião pública em grande parte do mundo muçulmano.
As forças lideradas pelos EUA invadiram o Iraque em 2003, derrubaram o antigo líder Saddam Hussein e depois se retiraram, em 2011, tendo regressado em 2014 para combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) à frente de uma coligação de mais de 80 membros.
Os cerca de 2,5 mil soldados norte-americanos em solo iraquiano estão alojados em três bases principais: uma em Bagdá, uma na província ocidental de Anbar e outra na região norte do Curdistão.
Washington e Bagdá iniciaram conversas sobre o futuro da coalizão em janeiro deste ano, em meio a ataques retaliatórios entre grupos armados muçulmanos xiitas apoiados pelo Irã e as forças dos EUA, desencadeados pela guerra Israel-Hamas.
