Panorama internacional

Rússia nega acusação de interferência em eleições e diz que EUA querem mostrar Moscou como inimiga

O Kremlin rejeitou nesta terça-feira (30) as declarações da inteligência dos Estados Unidos de que a Rússia está tentando interferir na eleição presidencial e disse que os espiões norte-americanos querem retratar Moscou como inimiga.
Sputnik
As acusações de que a Rússia está supostamente tentando influenciar as próximas eleições presidenciais estadunidenses são absurdas, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"Quanto a essas acusações, elas são absurdas e as rejeitamos veementemente. Haverá muitas declarações desse tipo à medida que as eleições nos EUA se aproximam, porque a Rússia e o chefe de Estado russo [Vladimir Putin], pessoalmente, são fatores essencialmente significativos que tanto republicanos quanto democratas exploram durante sua luta política, especialmente na campanha eleitoral", disse Peskov.

O porta-voz também comentou a situação do aumento da dívida nacional dos EUA, a qual, na segunda-feira (29), atingiu a marca de US$ 35 trilhões (R$ 197,4 trilhões) pela primeira vez na história, de acordo com dados do Departamento do Tesouro norte-americano.
"É claro que os Estados Unidos, como uma das maiores economias do mundo, têm um impacto direto na situação econômica internacional, isso é inequívoco. Mas é improvável que toda essa situação de alguma forma desacelere as aspirações militaristas. Do nosso ponto de vista, é quase impossível falar sobre isso", disse Peskov quando perguntado se a alta dívida poderia desacelerar os planos militaristas de Washington.
A dívida nacional bruta dos Estados Unidos chegou à marca em um lembrete da difícil situação fiscal do país, enquanto disputas legislativas sobre impostos e iniciativas de gastos pairam na Casa Branca.
Panorama internacional
Dívida nacional dos EUA supera US$ 35 trilhões pela 1ª vez na história
A tinta vermelha está se acumulando mais rapidamente do que muitos economistas previram, pois os custos dos programas federais promulgados nos últimos anos excederam as projeções iniciais.
Mesmo diante desse cenário, os candidatos presidenciais ofereceram poucas ideias para reduzir o peso da dívida, à medida que o saldo negativo continua aumentando, analisou o The New York Times.
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