"A incapacidade do Conselho de Segurança de tomar qualquer decisão apenas encoraja esse regime [de Israel] a continuar cometendo crimes de guerra contra o povo palestino oprimido e a cometer atos de agressão contra outros Estados da região", disse Iravani durante uma reunião de emergência da organização.
O principal assunto do encontro do órgão foi o assassinato do maior chefe político do Hamas, Ismail Haniya, que aconteceu na madrugada desta quarta, em Teerã. Uma página oficial do governo israelense chegou a confirmar a responsabilidade do país pela morte, mas apagou a informação em seguida.
Haniya foi alvo de um ataque contra a própria residência, depois de participar da posse do presidente iraniano eleito.
O Hamas responsabilizou Israel e os Estados pela morte de Haniya e declarou que o ataque não ficará sem resposta. Já o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que não tinha nada a dizer sobre a situação e a participação de Israel no atentado.
Representantes do Exército israelense, por sua vez, disseram que "não reagem a relatos da mídia" sobre o assassinato de Haniya. Já o Jerusalem Post divulgou que as autoridades israelenses instruíram os ministros a não se manifestarem sobre a morte.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Mikhail Bogdanov classificou a morte de Haniya como um assassinato político absolutamente inaceitável, que ameaça uma escalada maior no Oriente Médio.