O ataque atingiu os subúrbios ao sul de Beirute, um reduto do Hezbollah, ao anoitecer de terça-feira (30). É a segunda vez que a área foi atingida desde outubro, quando o Hezbollah e Israel começaram a trocar tiros em paralelo à guerra na Faixa de Gaza.
O Exército israelense anunciou ontem (30) à noite que havia matado Shukr, mas o Hezbollah ainda não havia confirmado o falecimento. De acordo com a Reuters, o grupo libanês disse que seu líder, Hassan Nasrallah, falaria na quinta-feira (1º) por ocasião do funeral de Shukr.
O corpo de Shukr foi encontrado sob escombros nesta quarta-feira (31), disseram duas fontes de segurança libanesas, quase 24 horas após o ataque. Pelo menos duas mulheres e duas crianças também foram mortas, disseram fontes médicas e de segurança.
Falando das ruínas, o parlamentar do Hezbollah Ali Ammar condenou o ataque, bem como o assassinato do líder do Hamas Ismail Haniya, em Teerã. Israel não fez nenhum comentário sobre o assassinato de Haniya.
"Esse inimigo [Israel] exige guerra, e nós estamos prontos para isso. Se Deus quiser, estamos prontos para isso", disse Ammar, citado pela mídia.
O ataque a Beirute aconteceu horas antes do assassinato de Haniya, nas primeiras horas de quarta-feira, em um desenvolvimento que alimentou ainda mais os temores de uma escalada regional mais ampla. O Hezbollah é um aliado do Hamas.