Panorama internacional

Mídia: aliados do Irã, Líbano, Iêmen e Iraque reúnem-se em Teerã para articular retaliação a Israel

Autoridades iranianas de alto escalão se reunirão com representantes dos aliados regionais do Irã, Líbano, Iraque e Iêmen, nesta quinta-feira (1º) para discutir possíveis retaliações contra Israel após o assassinato do líder do Hamas Ismail Haniya, disseram cinco fontes à Reuters.
Sputnik
Representantes dos aliados palestinos, Hamas e Jihad Islâmica, bem como os houthis, do Iêmen, o Hezbollah, do Líbano, e grupos de resistência iraquianos, participarão da reunião, disseram as fontes, que não quiseram ser identificadas devido à sensibilidade da questão, relata a mídia.
"O Irã e os membros da resistência conduzirão uma avaliação completa após a reunião em Teerã para encontrar a melhor e mais eficaz maneira de retaliar o regime sionista [Israel]", disse uma alta autoridade iraniana com conhecimento direto da reunião.
Outra autoridade iraniana afirmou que o líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, e membros seniores do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), estarão presentes.

"A forma como o Irã e a frente de resistência responderão está sendo revisada atualmente […]. Isso certamente acontecerá, e o regime sionista sem dúvida se arrependerá", disse o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, à TV estatal hoje (31).

A república islâmica e o Hamas acusam Tel Aviv de realizar o ataque que matou o líder do grupo palestino, horas depois de ele comparecer à posse do novo presidente do Irã, em Teerã, na quarta-feira (31).
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O braço armado do Hamas disse em uma declaração que o assassinato de Haniya "levaria a batalha a novas dimensões e teria grandes repercussões". Prometendo retaliar, o Irã disse que os Estados Unidos tinham responsabilidade por seu apoio a Israel.
Por sua vez, o Departamento de Estado norte-americano disse ontem (31) que o comprometimento de Washington com a segurança de Israel é firme e inclui a defesa de Tel Aviv em caso de ameaças do Irã.
Ao mesmo tempo, o Hezbollah prometeu uma resposta "definitiva" ao assassinato, no subúrbio de Beirute, na terça-feira (30), de seu principal comandante militar, Fuad Shukr, declarando que o ataque israelense cruzou linhas vermelhas e que a rivalidade de décadas entre inimigos entrou em uma nova fase.

"A resistência não pode deixar de responder. Isso é definitivo. Estamos buscando uma resposta real, não uma resposta performática, e oportunidades reais. Uma resposta estudada", disse o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, falando em um discurso televisionado para marcar o funeral do comandante morto.

Também nesta quinta-feira (1º), militares israelenses divulgaram a morte de outro chefe do Hamas, Mohammed Deif, ocorrida na Faixa de Gaza, no mês passado, segundo a CNN.
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