Operação militar especial russa

Forças da Ucrânia bombardeiam civis e ambulâncias na região de Kursk, diz governador em exercício

Unidades das Forças Armadas e o grupo de sabotagem e reconhecimento ucranianos estavam bombardeando civis e ambulâncias na região de Kursk, na Rússia, informou o governador em exercício Aleksei Smirnov em uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin nesta quinta-feira (8).
Sputnik
"Primeiramente, começamos a evacuar as pessoas após avaliar a situação. Foi uma questão bastante difícil porque as Forças Armadas ucranianas e o grupo de sabotagem e reconhecimento estavam bombardeando a população civil, estavam bombardeando ambulâncias, que ao custo de suas próprias vidas, se sacrificando [...] estavam evacuando as pessoas", disse Smirnov na reunião.
Smirnov acrescentou que vários profissionais médicos foram mortos no bombardeio da Ucrânia nas áreas de fronteira da região de Kursk.
O governador em exercício agradeceu a Putin pelo apoio à região, acrescentando que o governo russo e o primeiro-ministro Mikhail Mishustin estavam fornecendo seu apoio constante.
Putin, por sua vez, disse que estava familiarizado com a situação na região. A situação em Kursk exige coragem e compostura do líder regional, pois a experiência por si só não é suficiente, acrescentou o presidente.
Operação militar especial russa
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Na quarta-feira (7), o chefe do Estado-Maior russo Valery Gerasimov relatou que em 6 de agosto, às 05h30 (00h30 do dia 6 de agosto, horário de Brasília), unidades das Forças Armadas ucranianas, totalizando até 1.000 soldados, lançaram uma ofensiva com o objetivo de capturar território na região de Kursk. Ele observou que seu avanço em território russo foi interrompido.
Gerasimov enfatizou que a operação na região vai terminar com a derrota do inimigo e o estabelecimento do controle até a fronteira do Estado. Nesta quinta-feira, o Ministério da Defesa russo relatou que as forças ucranianas que tentavam avançar na região de Kursk já haviam perdido 660 militares e 82 veículos blindados em dois dias, incluindo oito tanques, 12 veículos blindados de transporte de pessoal, seis veículos de combate de infantaria e 55 veículos blindados.
Comentando sobre a situação na região de Kursk, o presidente Vladimir Putin declarou que o regime de Kiev havia lançado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente, inclusive em alvos civis. Svetlana Petrenko, representante oficial do Comitê de Investigação russo, relatou que, após o ataque ucraniano na área de fronteira na região de Kursk, casos foram iniciados, incluindo relacionados a terrorismo e assassinatos; investigadores russos estão identificando militares ucranianos que emitiram e executaram ordens para atacar alvos civis nesta região.
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