"A nossa prioridade é o estabelecimento de um cessar-fogo duradouro em Gaza; qualquer acordo alcançado pelo Hamas também será reconhecido por nós. O regime israelense violou a nossa segurança nacional e soberania com seu recente ato terrorista. Temos o direito legítimo de autodefesa – uma questão que não tem nada a ver com o cessar-fogo em Gaza. No entanto, esperamos que nossa resposta seja atempada e implementada de forma a não prejudicar um potencial cessar-fogo", lê-se no comunicado da missão.
Segundo informações do The Wall Street Journal, o Irã rejeitou as tentativas dos Estados Unidos e de outros países árabes de moderar sua reação à morte de Haniya. Os líderes iranianos prometeram retaliar, afirmou o jornal, acrescentando que Teerã já disse aos diplomatas árabes que não se importava se a resposta levasse à guerra.
Na semana passada, Haniya foi morto em um ataque aéreo em sua residência em Teerã, onde ele estava para participar da tomada de posse do novo presidente do Irã. O Hamas acusou Israel e os Estados Unidos de estarem por trás da morte do chefe político do movimento palestino e prometeu retaliação.