Segundo o prisioneiro, Ruslan Poltoratsky, a sua unidade estava se preparando para o ataque à região de Kursk desde o dia 28 de julho. O objetivo era chegar primeiro a Kursk e depois a Belgorod, a fim de capturar o máximo de território russo para posterior troca durante as negociações de paz.
"A informação foi: agora estamos esperando que as forças principais se preparem para o ataque à Rússia. E estamos esperando de acordo com o plano: primeiro uma brigada chega de um lado, cumpre sua missão, depois outras brigadas chegam e cumprem suas missões", acrescentou.
O FSB especificou que o militar da 80ª Brigada de Assalto Aerotransportada das Forças Armadas da Ucrânia foi abandonado por outros soldados durante a batalha.
Poltoratsky revelou também que o comandante dele os informou como deviam tratar os civis russos.
"Disparar contra os homens nas pernas e jogá-los no porão. Se [estão] com armas, então fuzilar. Sobre os prisioneiros não havia ordens específicas, talvez não os capturar", disse.
De acordo com ele, ao entrar nas povoações da região de Kursk, os militares ucranianos se envolveram em pilhagens e levaram tudo o que puderam carregar com eles. Durante o ataque, Poltoratsky ouviu nas conversas de rádio militares falando inglês, polonês e francês.
O seu comandante chamou o ataque à região de Kursk da "última esperança da Ucrânia". Por sua vez, o prisioneiro disse que "ninguém precisa dessa guerra" e pediu que outros soldados ucranianos deponham as armas.