A consulta vai até o início de novembro e visa buscar fornecedores no mercado nacional e internacional, além de pesquisar preços dos 143 veículos de combate, relata o jornal O Globo.
Segundo o documento, o Exército também busca obter métodos de treinamento do novo sistema de armas e acordos de compensação. Os tanques de guerra deverão ter uma torre de canhão de no mínimo 105mm como armamento principal.
Em meados de julho, a força também firmou um contrato com a montadora italiana Iveco-Oto Melara para a aquisição de 420 viaturas blindadas Guaicurus. A compra custará cerca de R$ 1,4 bilhão do PAC. As viaturas deverão ser entregues ao longo dos próximos dez anos, segundo a mídia.
"Além das plataformas veiculares, o contrato abarca o serviço de integração do sistema de armas automatizado e de comando e controle", destacou o Exército em nota, citada pela mídia.
As viaturas serão equipadas com um sistema de armas controladas remotamente do interior do veículo, no qual o atirador pode detectar alvos a longas distâncias e em condições de baixa visibilidade.
Ainda de acordo com a força, o contrato assinado com a Iveco-Oto Melara permitirá "a construção de infraestrutura local no Brasil para a montagem das viaturas, bem como a fabricação de componentes em território nacional".
Também faz parte desse programa de modernização a aquisição dos blindados Centauro II, comprados por R$ 5 bilhões pelo governo federal da Iveco. O primeiro desses veículos chegou a ficar 40 dias retido na Alemanha.
No final de julho, ele embarcou para o Brasil. A expectativa é de que o blindado chegue na quinta-feira (15), segundo a mídia.