"O diretor-geral Grossi manifestou a sua disponibilidade para avaliar a situação, inclusive fazendo uma visita à estação", disse o interlocutor da agência, respondendo a uma questão sobre se o diretor-geral da AIEA aceita o convite do diretor-geral da Rosatom, Aleksei Likhachev.
A assessoria especificou que a disposição de Grossi se deve aos recentes acontecimentos na região russa e à proximidade dos combates com a usina nuclear. Segundo a agência, as conversas sobre o assunto estão em andamento.
Neste sábado (17), o diretor-geral da Rosatom conversou com Grossi por ligação telefônica, por onde relatou que a situação em torno das centrais nucleares de Kursk e Zaporozhie está piorando. Likhachev também convidou o chefe da AIEA a visitar a central nuclear de Kursk e a cidade vizinha de Kurchatov para avaliar pessoalmente a situação.
No dia 8 de agosto, fragmentos de mísseis abatidos foram encontrados no território da usina, inclusive na área de tratamento de resíduos radioativos, enquanto no dia seguinte as ações de Kiev causaram o desligamento de um transformador, deixando Kurchatov sem eletricidade.
Além disso, os serviços de segurança russos informaram que as Forças Armadas ucranianas planejam utilizar projéteis com ogivas contendo substâncias radioativas para atacar as centrais nucleares de Kursk e Zaporozhie.
Por sua vez, o gabinete do secretário-geral da ONU, António Guterres, recusou responder à Sputnik sobre os relatos de que os militares ucranianos estão se preparando para atacar as centrais nucleares russas em Kursk e Zaporozhie, e encaminhou as questões sobre o assunto para a AIEA.