Operação militar especial russa

Mídia: Washington não compartilha dados de inteligência com Kiev para ataque à região de Kursk

Os EUA querem "lavar as mãos" de sua parte de responsabilidade pela invasão da região russa de Kursk, indica o The Wall Street Journal.
Sputnik
Os Estados Unidos não estão compartilhando informações de inteligência com a Ucrânia sobre alvos no território da Rússia reconhecido internacionalmente, temendo criar a impressão de que as autoridades americanas apoiam o ataque ucraniano à região de Kursk, relata no sábado (17) o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ), citando um alto responsável dos EUA.
Anteriormente, a Casa Branca negou o envolvimento dos EUA na preparação e no planejamento do ataque das forças ucranianas perto de Kursk. O Departamento de Estado dos EUA também se recusou a reconhecer o envolvimento americano.
Ao mesmo tempo, a agência norte-americana Bloomberg informou na terça-feira (13), citando fontes, que a Ucrânia estava considerando vários cenários para um ataque surpresa contra a Rússia, tendo recebido a "bênção" da liderança dos EUA e da UE para a primeira invasão do território russo desde a Segunda Guerra Mundial.
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Washington não compartilha informações de inteligência com a Ucrânia sobre alvos dentro da Rússia, e o governo Biden não quer ser visto como apoiador de um ataque em território russo, disse o funcionário ao WSJ. Segundo o jornal, a Ucrânia não tem apoio suficiente dos EUA e de seus aliados para ter sucesso em um ataque ao território russo.
Além disso, a fonte disse que o governo Biden "não acredita" que as forças ucranianas tenham transferido os sistemas Himars para o território russo, mas crê que o Exército ucraniano "muito provavelmente" os estava usando nos territórios fronteiriços da Ucrânia.
O Ministério da Defesa da Rússia comunicou na sexta-feira (16) que os militares russos repeliram as novas tentativas das forças ucranianas de invadir o território russo na região de Kursk, destruíram três sistemas Himars na região de Sumy com ataques de mísseis de alta precisão. O ministério afirmou que as forças de Kiev usaram mísseis de fabricação ocidental e, provavelmente, sistemas Himars para atacar na sexta-feira (16) alvos civis na região de Kursk.
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