Israel negou acesso a 125 missões humanitárias na Faixa de Gaza desde o início de agosto, informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU nos territórios palestinos ocupados.
Segundo o escritório, 147 missões humanitárias estavam programadas para o norte de Gaza, mas Israel recusou 46 delas. De acordo com a agência da ONU, 278 missões foram programadas para o sul do enclave, mas as autoridades israelenses negaram a realização de 79 delas.
Os dados israelenses indicam que 109 reféns ainda permanecem no cativeiro do Hamas, dos quais cerca de 40 estão supostamente mortos. Por meio de várias operações e esforços humanitários, 146 pessoas foram liberadas até agora do cativeiro do Hamas, incluindo reféns mortos cujos cadáveres foram removidos do enclave.
A situação na fronteira entre Israel e Líbano se intensificou após o início das operações militares israelenses na Faixa de Gaza em outubro de 2023, depois de um ataque coordenado pelo movimento palestino Hamas a mais de 20 comunidades israelenses. O episódio deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultou na morte de mais de 40 mil pessoas e causou mais de 93 mil feridos, segundo as autoridades locais.