"Há relatos de que militares ucranianos sequestram pessoas. Eles capturam civis e os levam em direção desconhecida. Frequentemente, as informações ou o contato com essas pessoas se perdem", disse Miroshnik.
No início de agosto, as forças ucranianas cruzaram a fronteira com a Rússia e lançaram uma ofensiva na região de Kursk. Sobre o ataque, o presidente Vladimir Putin afirmou que a Ucrânia havia realizado outra grande provocação, ao disparar indiscriminadamente contra alvos civis. Putin ainda prometeu que o inimigo receberá uma resposta adequada.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que, até a última quarta-feira (28), as tropas ucranianas haviam perdido até 7 mil soldados e 74 tanques durante a ofensiva em território russo.
O vice-diretor da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês), David Cohen, revelou durante a Conferência de Inteligência e Segurança do órgão norte-americano que a Ucrânia pretende manter o controle de parte do território russo capturado por suas tropas na região de Kursk por algum tempo.
"Eles [os ucranianos] estão permanecendo na Rússia, estão construindo defesas e, pelo que podemos perceber e pelas nossas conversas, parecem determinados a reter parte desse território por um período de tempo", disse.