De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os territórios demarcados estão localizados no Pará e no Mato Grosso. Juntas, as áreas representam mais de 1 milhão de hectares.
A iniciativa beneficia cerca de 1.250 indígenas de seis etnias — Borari, Arapium, Jaraqui, Tapajó, Apiaká, Munduruku — e de povos isolados.
A última vez que uma demarcação ocorreu por meio da pasta foi no fim do governo Michel Temer (MDB), em 2018.
Lideranças indígenas estiveram em Brasília e participaram da cerimônia de assinatura do documento. "Hoje damos um passo definitivo de legitimidade e justiça dessas terras. Daqui para frente, não tem nenhuma discussão", declarou Lewandowski.
Os três territórios demarcados não se inserem nos casos sob contestação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julga o marco temporal das terras indígenas.