O ex-presidente Jair Bolsonaro acusou o coach Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, de usar o ato convocado no sábado (7), na Avenida Paulista, para fazer campanha à custa de sua imagem.
A acusação foi feita em mensagem divulgada pelo Telegram e pelo WhatsApp (plataforma proibida na Rússia por extremismo), na qual Bolsonaro parabenizou os que participaram do ato.
"Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: 'liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes'", escreveu Bolsonaro.
"O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias", acrescentou.
Segundo um levantamento feito pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo, o evento bolsonarista reuniu em seu ápice 45 mil pessoas na Avenida Paulista.
No ato, Bolsonaro tornou a acusar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de manipular o resultado das eleições presidenciais de 2022 e a defender anistia para os presos pelos atos violentos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, nos quais prédios dos Três Poderes foram depredados.