Panorama internacional

Maduro diz que entende passo de Edmundo González após saída da Venezuela: 'Espero que se saia bem'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na segunda-feira (9), se referiu à saída de Edmundo González do país, antigo candidato presidencial, manifestando o seu "respeito" pela decisão de González de pedir asilo à Espanha.
Sputnik

"Posso lhe dizer, digo ao embaixador [Edmundo] González Urrutia em Madri, o meu respeito por sua decisão, todo o meu respeito pela decisão que tomou [...]", disse Maduro durante a transmissão do seu programa Con Maduro Más.

González deixou Caracas no último sábado (7) após pedir asilo político na Espanha e de o governo de Nicolás Maduro ter lhe concedido o salvo-conduto necessário.
"Posso dizer ao embaixador [Edmundo] González Urrutia com quem tive um duro confronto depois de 29 de julho, estive atento a tudo isso, entendo o passo que ele deu e o respeito, e espero que ele se saia bem em seu caminho e em sua nova vida e que tenha a certeza de que seus desejos de paz e harmonia para o país serão cumpridos, na Venezuela a paz reinará acima de tudo", acrescentou o presidente.
Em meio a análises dos meios de comunicação, Maduro garantiu que "hoje o país está calmo", afirmando que "aplaude o que aconteceu".
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Ao mesmo tempo, o presidente apelou à oposição para que regresse à via eleitoral "para que faça política verdadeira" e defendeu um diálogo nacional, bem como o combate a "todas as formas possíveis de fascismo".
O ex-candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD, na sigla em espanhol), garantiu na segunda-feira (9) que decidiu pedir asilo político com o objetivo de construir uma nova etapa para o seu país.
Na Venezuela, o opositor foi alvo de um mandado de prisão do Ministério Público pelos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, instigação à desobediência de leis, formação de quadrilha, sabotagem para danificar sistemas e associação criminosa.
No dia 1º de agosto, o Supremo Tribunal de Justiça venezuelano admitiu o recurso eleitoral interposto pelo presidente Maduro e iniciou uma investigação sobre as eleições, para a qual convocou os dez candidatos que participaram do pleito.
No dia 22 de agosto, a Corte garantiu que o processo de perícia foi concluído e que os boletins emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela "são totalmente coincidentes com os registros das bases de dados dos centros nacionais de apuração".
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