"Dezenas de tanques de batalha de última geração, incluindo Abrams fabricados nos EUA, foram usados com pouca frequência, apesar das esperanças da 47ª Brigada Mecanizada da Ucrânia de que ajudariam a romper as linhas russas", informa o jornal.
Na prática, segundo a informação, os veículos blindados fornecidos a eles ficam parados "no campo" a muitos quilômetros de distância da linha de frente, pois há um alto risco de os perder nos ataques do Exército russo.
Enquanto isso, o general James Rainey, que chefia o Comando de Futuros do Exército dos EUA responsabilizado por projetos de modernização, pediu a modernização urgente das unidades blindadas dos EUA.
"No curto prazo, precisamos urgentemente fazer alguns ajustes para manter a capacidade de sobrevivência de nossas formações blindadas", disse Rainey ao jornal.
Anteriormente, a revista Military Watch relatou que a Ucrânia havia perdido cerca de 20 tanques Abrams M1A1 dos 31 entregues pelos EUA nos últimos seis meses.
A revista Forbes informou também que Kiev não tem equipamentos militares modernos suficientes para formar novas brigadas para substituir as unidades na linha de frente como parte do rodízio.
A Rússia, por sua vez, disse repetidamente que o fornecimento de armas à Ucrânia impede o alcance de um acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas hostilidades.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal militar ucraniano no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.