Segundo as forças israelenses, o ataque vem como resposta a 90 foguetes lançados pelo movimento xiita libanês Hezbollah contra áreas no norte de Israel mais cedo neste sábado (21).
A primeira, e mais agressiva resposta de Israel, veio com o bombardeio de 180 posições e milhares de lançadores, afirmou as Forças Armadas israelenses em um comunicado, acrescentando que esses equipamentos "estavam prontos para uso imediato".
Até agora, mais duas novas rodadas de bombardeio por parte Força Aérea de Israel foram divulgadas pelo governo, destruindo outros 110 alvos, além de milhares lançadores e outras infraestruturas.
Como resultado dos ataques e temendo uma retaliação por parte do Hezbollah, novas diretrizes de defesa foram impostas pelas Forças Armadas israelenses nas regiões de Baixa Galileia, Alta Galileia, Baía de Haifa, Galileia Central e algumas das comunidades no sul das Colinas de Golã
"As aglomeração serão limitadas a 30 participantes em uma área aberta, a 300 participantes em um espaço fechado, a chegada ao trabalho é permitida desde que haja um espaço protegido disponível, e as atividades educacionais podem continuar desde que haja espaços protegidos disponíveis."
Em 20 de setembro, as FDI realizaram um ataque aéreo nos bairros ao sul de Beirute, capital do Líbano. Classificado como um "ataque direcionado", o bombardeio matou 16 comandantes das Forças Radwan, unidade de operações especiais do Hezbollah.
A FDI confirmou a morte de Ibrahim Aqil, chefe de operações, Abu Hassan Samir, líder de treinamento, além de Samer Abdul-Halim Halawi, Abbas Sami Maslamani, Abdullah Abbas Hajazi, Muhammed Ahmad Reda e Hassan Hussein Madi, comandantes de áreas específicas.
Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, pelo menos 37 pessoas morreram e outras 68 ficaram feridas no ataque.
Nos dias 17 e 18 de setembro, explosões de dispositivos eletrônicos, incluindo pagers e walkie-talkies, ocorreram em diferentes partes do Líbano, deixando mais de 37 mortos e quase 3.000 feridos , segundo os últimos dados oficiais.
Até à data as causas do acontecimento são desconhecidas, no entanto, o Hezbollah e as autoridades libanesas acusam Israel do sucedido. As autoridades israelenses ainda não confirmaram ou negaram o seu envolvimento nas explosões simultâneas de milhares de dispositivos eletrônicos.
As tensões entre o Líbano e Israel intensificaram-se depois que o Exército israelense atacou uma casa residencial no bairro Haret Hreik, no sul de Beirute, em 30 de julho, destruindo completamente o edifício. Entre os mortos estava o comandante sênior do Hezbollah, Fuad Shukr.
Autoridades israelenses comentaram, entre sexta-feira (20) e sábado (21) que não cessariam os ataques contra o Hezbollah. Yoav Gallant, ministro da Defesa, alertou que "os inimigos não têm onde se refugiar".