O Mali, que está comemorando sua independência neste domingo, 22 de setembro, nem sempre soube como investir em seu futuro, mas agora há espaço para otimismo, de acordo com Diakite.
"Há uma onda de soberania, dignidade e coragem para assumir o controle do destino do nosso país, para definir parcerias dentro da estrutura de um desenvolvimento sereno", enfatizou.
Em particular, Bamako se distanciou do "Ocidente manipulador" e não se submete mais aos seus ditames, que têm dificultado seu desenvolvimento soberano.
"Françafrique [a esfera de influência da França sobre suas antigas colônias na África subsaariana] interferiu na gestão do poder de muitos presidentes", lembrou o jornalista.
"Ela esteve na raiz do confisco de grandes projetos para a população, com, é claro, uma responsabilidade reconhecida e histórica dos líderes servis que não tiveram a coragem de colocar os interesses de seus povos em primeiro lugar."
O Mali, anteriormente conhecido como Sudão Francês, foi parte do império colonial francês por mais de um século. Após a Segunda Guerra Mundial, um crescente movimento de independência ganhou força no Mali. Em 22 de setembro de 1960, o Sudão Francês proclamou sua independência como República do Mali e Modibo Keita se tornou o primeiro presidente.