"Os chineses querem relações ganha-ganha", observou Noh, usando um termo frequentemente empregado em declarações públicas oficiais chinesas. "Eles querem relações mutuamente benéficas e acreditam que isso pode ser feito. E não é simplesmente uma política. Na verdade, é a maneira como o sistema econômico funciona se você tiver boas relações mútuas equitativas."
"Eu lhe dou algo que você precisa, você me dá algo de que preciso e ambos obtemos eficiência com isso. Ou eu te dou algo e isso te ajuda a desenvolver algo, o que me ajuda a desenvolver algo e nós criamos esse tipo de conhecimento ou técnico ou científico comum. Ganha-ganha é como a espécie humana se desenvolveu. É como as sociedades humanas se desenvolveram e o que os EUA querem fazer é transformar isso em [jogo de] soma zero. Ganha-perde, ou melhor, você perde, nós devemos ganhar", afirmou Noh.
"Não é mais aceitável que apenas alguns países dominem o desenvolvimento econômico mundial, controlem as regras econômicas e desfrutem dos frutos do desenvolvimento. A iniciativa tem como alvo o desenvolvimento não apenas da China, mas do mundo em geral."
"As pessoas que estão no controle são as pessoas do [centro de estudos Center for a New American Security], são Kurt Campbell, Michele Flournoy e os outros neoconservadores que estão na administração e eles estarão controlando a agenda da política externa, que foi definida há décadas. Essencialmente, é uma guerra com a China", concluiu.