O bilionário e CEO da Tesla, SpaceX e X (antigo Twitter), disse que suas empresas estavam procurando maneiras de investir na Argentina e apoiar o país sul-americano.
"Minhas empresas estão buscando ativamente maneiras de investir e apoiar a Argentina", disse Musk.
A declaração de Elon Musk acontece após ter se encontrado com Milei em Nova York na segunda-feira (23), às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O gabinete da presidência argentina anunciou que Karina Milei, irmã e secretária da Presidência, também participou da reunião, junto com o ministro da Economia, Luis Caputo, o embaixador da Argentina nos Estados Unidos, Gerardo Werthein, e o chefe do Conselho de Assessores do Presidente, Demian Reidel.
Durante a conversa, Milei e Musk, que usava um boné com o tema da campanha presidencial de Donald Trump, discutiram a implementação da Lei de Bases, aprovada em junho. Essa lei estabelece a estrutura legal para uma profunda transformação econômica e social da Argentina, segundo a revista Exame.
Essa é a terceira vez que os dois se reúnem. O presidente e o bilionário já haviam se encontrado em abril, na fábrica da Tesla, no Texas, e em maio, no Instituto Milken, em Los Angeles.
Musk enfrenta diversos processos movidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao X no país, uma vez que o STF acusa a rede social de não cumprir com as regras brasileiras e decisões tomadas pelos ministros do órgão acerca de contas vinculadas a fake news e discurso de ódio.
Após Musk fechar o escritório do X no Brasil e não indicar um representante legal no país, o STF suspendeu a plataforma em território nacional no dia 2 de setembro.
O bilionário também trocou farpas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.