"Fortalecer os planos antiterroristas, pelo que estão nos enviando os Estados Unidos, com a CIA [sigla em inglês para Agência Central de Inteligência], e a Espanha, com o CNI [Centro Nacional de Inteligência], e reforçar a busca e captura de terroristas e a neutralização de qualquer possibilidade de que na Venezuela queiram impor a política com bombas e sabotagem", disse Maduro durante um evento militar.
Sobre o assunto, o presidente considerou que, embora o seu país esteja a derrotar o terrorismo, as agências do Estado devem melhorar todos os sistemas de segurança.
Maduro tem sido um duro crítico do governo espanhol desde que o país europeu reconheceu o opositor Edmundo González Urrutia como o verdadeiro vencedor das eleições de julho.
"Este país não é de covardes. Coagiram-me, e por isso assinei. Sinto pena de quem diz isso […], sinto pena de […] você, senhor González Urrutia, que me pediu clemência. Não diga uma palavra e alegue sua própria falta de jeito e covardia para tentar salvar não sei o quê", expressou Maduro em julho.
O ex-candidato presidencial chegou a Madri no dia 8 de setembro. A Venezuela concedeu asilo político a González, alegando que lhe concedeu a garantia "em prol da tranquilidade e da paz política" do país.