A aliança inclui vários países árabes e muçulmanos e parceiros europeus, informou a agência de notícias estatal saudita, sem especificar quais países se comprometeram a aderir.
"Implementar a solução de dois Estados é a melhor solução para quebrar o ciclo de conflito e sofrimento e impor uma nova realidade na qual toda a região, incluindo Israel, desfrute de segurança e coexistência", disse o chanceler Faisal bin Farhan al-Saud, segundo a Reuters.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell disse em sua conta no X (antigo Twitter) que "reunimos um grande número de membros da ONU para lançar uma aliança global para a implementação da solução de dois Estados. Realizaremos as primeiras reuniões de acompanhamento em Riad e Bruxelas".
No entanto, o governo israelense já sinalizou diversas vezes que tal solução é rejeitada veementemente por Tel Aviv.
Após a erupção da guerra na Faixa de Gaza em outubro passado, a Arábia Saudita congelou os planos apoiados pelos Estados Unidos para o reino normalizar os laços com Israel.
O príncipe herdeiro saudita e primeiro-ministro, Mohammed bin Salman, disse na semana passada que o reino não reconheceria Israel sem um Estado palestino e condenou veementemente os "crimes da ocupação israelense" contra o povo palestino.
A ofensiva militar em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro, a qual continua em curso, deixou mais de 41.500 palestinos mortos, de acordo com autoridades da saúde do enclave. Do lado israelense, foram 1.200 pessoas mortas.