Enquanto os ataques ocorriam, duas aeronaves civis estavam pousando no Aeroporto Internacional de Beirute, que fica ao lado dos subúrbios do sul da capital libanesa.
Israel também afirmou que aproximadamente 130 projéteis foram disparados pela organização Hezbollah, do Líbano, para o território israelense, e sirenes de ataque aéreo soaram ao norte do país.
Ataques em Gaza
De acordo com a Forças de Defesa de Israel (FDI), a força aérea do país também atacou integrantes do Hamas que estavam operando dentro de um centro de comando e controle na área de Jabaliya, ao norte da Faixa de Gaza.
Israel afirma que o centro de comando e controle, que estava localizado em um complexo que anteriormente servia como um centro da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), era usado pelo Hamas para planejar e executar ataques contra as tropas das FDI e o Estado de Israel.
Mais cedo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que vencerá as forças pró-Irã na região sem a ajuda dos países ocidentais que falam sobre a necessidade de impor um embargo às vendas de armas ao Estado judeu.
A declaração ocorreu horas após o presidente francês, Emmanuel Macron, defender a suspensão do fornecimento de armas a Tel Aviv para acabar com as hostilidades na Faixa de Gaza e no Líbano.
A guerra promovida por Israel na Faixa de Gaza completa um ano na segunda-feira (7) e já provocou mais 42 mil mortes. Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de mísseis sem precedentes realizado pelo Hamas. O grupo invadiu as fronteiras ao sul do país e provocou cerca de 1,2 mil mortes. Em resposta, Israel lançou uma grande operação, que dura até hoje.